Guatemala: 3 vulcões para uma viagem de aventura na América Central

País conhecido pelas ruínas maias também é repleto de vulcões ativos que atraem viajantes dispostos a escaladas desafiadoras

Por Maurício Brum
Atualizado em 14 jun 2025, 11h46 - Publicado em 14 jun 2025, 10h00
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Atividade vulcânica intensa é um dos elementos que tornam a Guatemala fascinante (Robbie Herrera/Unsplash)
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A Guatemala é um país conhecido pelos atrativos arqueológicos e naturais. Além das ruínas maias e das cidadezinhas que rodeiam o Lago Atitlán, outro famoso atrativo da nação mais populosa da América Central são os seus vulcões.

Com seu território pontilhado por montanhas que expelem lava com certa frequência – algumas delas são especialmente ativas – o país acaba se tornando uma opção para quem tem fascínio pela vulcanologia ou quer, simplesmente, vivenciar trekking e escalada em um ambiente mais desafiador.

Conheça três vulcões imperdíveis na Guatemala, todos relativamente próximos da capital do país. Lembre-se que, em função dos riscos envolvidos, recomenda-se contratar guias especializados nesse tipo de incursão, que costuma exigir pernoite nas montanhas e pode ter mudanças de plano súbitas pelas erupções. Diferentes empresas das cidades vizinhas ou da própria Cidade da Guatemala oferecem o serviço.

1. Volcán de Fuego

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Erupções frequentes do Fuego podem causar mudanças de planos de uma hora para a outra (Rossana Baldizón/Unsplash)

O nome já diz tudo: o Volcán de Fuego é conhecido dessa forma graças à sua atividade constante, parecendo estar sempre em chamas. Nos últimos sete anos, foram cinco grandes erupções, a mais recente em março de 2025. Por isso, é importante ficar atento aos alertas de evacuação nos períodos de maior risco – em 2018, no que foi maior erupção em quase cinco décadas, o Fuego deixou 319 mortos nas comunidades vizinhas.

Um dos vulcões mais ativos do planeta, ele até muda de altitude em função dos depósitos de resultantes das erupções. Descrito em um ado recente como tendo 3.763 metros, calcula-se que ele já tenha superado os 3,8 mil metros em seu ponto mais alto, rendendo vistas impressionantes das serras e vulcões ao redor.

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Para quem quer subi-lo, é recomendável um bom preparo físico, e a trilha é considerada difícil. O ascenso mais famoso é feito a partir da cidade de San Juan Alotenango, aos pés do vulcão, e leva cerca de oito horas. O Fuego fica a 50 km da Cidade da Guatemala e a 16 km de Antigua, um importante polo turístico do país.

2. Pacaya

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Apesar de estar ativo, características do Pacaya tornam suas erupções menos perigosas e a escalada bem mais fácil (Dimitry B/Unsplash)

Bem menos exigente que o Fuego, o vulcão Pacaya também está ativo, mas é considerado uma opção para iniciantes que buscam começar a explorar esse tipo de atrativo na Guatemala. Ele também fica a cerca de 50 km da capital.

Com um trekking definido como fácil, são 2,5 mil metros de altitude no ponto mais alto e o ascenso leva cerca de três horas. As erupções também são menos violentas, o que tornam a região um destino popular para apreciar a natureza: ele faz parte do Parque Nacional Volcán de Pacaya, que tem área para piqueniques e eios a cavalo. O o ao parque custa 50 quetzais para estrangeiros (cerca de R$ 37).

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3. Acatenango

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Acatenango é a melhor opção para assistir às erupções do vizinho Fuego (Roberto Agreda/Unsplash)

O Acatenango chega a 3.976 metros de altitude e, embora seja tecnicamente um vulcão ativo, não expele lava desde 1972. Ao lado do Fuego, ele costuma ser muito procurado como um ponto de observação para as erupções frequentes do vizinho famoso.

A escalada, porém, é considerada muito desafiadora e mal sinalizada. O trajeto pode levar cerca de sete a dez horas e mesmo a descida é dificultada pelo terreno escorregadio. Por isso, o indicado é priorizar a época mais seca, entre novembro e abril.

Para aqueles com condicionamento físico melhor, algumas empresas oferecem até mesmo o chamado ascenso duplo, em que se sobe o Acatenango e o Fuego em uma mesma viagem (ao longo de vários dias).

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